A Playlist de Rodrigo Velez, aka Marion Cobretti.

Rodrigo Velez, conhecido na má vida como Marion Cobretti, é a voz dos Clockwork Boys, fundador do blogue Rock das Cadeias, e fez parte de várias bandas punk. “A minha primeira banda foi os Mortos de Fome, depois tive os Ratazanas, com pessoal dos Farrapos – ainda dei uns toques de bateria com os Farrapos, também – e depois fundei os Clockwork boys e Cavalaria 77 com pessoal amigo”.

Tem vários discos gravados, tanto em registo a solo, como com os Clockwork boys, que estão neste momento a pensar gravar o 4º álbum de originais, “tenho preferência para editar em vinyl sempre”. O ano passado, gravou, como baixista, o novo single dos lendários The Pagans, Hollywood or Die, “eu e o guitarrista Hugo Conim, fomos parte do line up que gravou esse single novo de Pagans, que entretanto já está praticamente esgotado”. Participou com os Clockwork boys no tributo/ benefit ao Sonny Vincent e no tributo aos Testors, com o tema, “Morte”.

Além da música, gosta de jogar snooker, praia, ténis, cerveja, concertos e passar bons momentos com a sua mulher, como o próprio diz, “o meu full-time job é dedicar a minha vida à minha esposa amada”.

 

Porquê esta playlist? Pensaste num tema?

A minha playlist é mais focada no punk de 77 e também no rock n’ roll australiano, que são as cenas que mais ouço. Gosto muito de bandas do chamado Killed by Death.

Quais são as tuas maiores influências musicais?

As minhas maiores influências musicais são o punk rock dos primórdios, sobretudo bandas proto da cena americana. Depois, também aprecio muito hard rock e rock n’ roll e algum N.W.O.B.H.M..

O que nunca entraria na tua playlist?

Nunca entraria na minha playlist essas bandas foleiras que para aí andam que só dão mau nome ao punk rock. Bandas como Fonzie e sucedâneos de Pennywise.

O que ouvias quando eras miúdo?

Quando era miúdo ouvia muito punk português e a minha banda preferida era os AC/DC. Também ouvia Ramones, Sex Pistols, Clash, Buzzcocks e Sham 69. Isto quando ainda tinha 11 ou 12 anos. Depois, com o passar dos anos, comecei a ouvir cenas mais obscuras.

Três concertos que te ficaram na memória.

AC/DC, Turbonegro, e o meu primeiro, os Mata-Ratos.

Uma banda actual que temos que ouvir.

Como eu não ouço quase nada moderno e acho que o melhor da música foram os anos 70 e 80, então é nesse período que me foco mais. Mas ouçam Amyl and the Sniffers.

Banda sonora para estar à lareira.

Motorhead, AC/DC e Rose Tattoo. Para mim esta é a santíssima trindade do rock n roll e são as minhas bandas preferidas.

Música para empoderar.

Testors, Pure Hell, Pagans, Germs, Ramones, Ron Asheton’s New Order, Dead Boys, Shitdogs, etc.

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